terça-feira, 13 de abril de 2010

1ª Reunião da Comissão de Bibliotecas


A Comissão de Bibliotecas reuniu-se pela primeira vez nesta segunda-feira, 12/04/2010. O representante discente da graduação, Renan Fernandes, criou um e-group para discussões e troca de ideias, comprometendo-se a levar as questões formuladas à Comissão. Também estabelece, desta forma, um canal para trazer informações e deliberações da Comissão. O Pró-Acervo apóia o representante discente e deposita grandes expectativas nos trabalhos desta Comissão.
Cabe ressaltar que, nos termos do Comunicado da Diretoria, tal comissão tem caráter meramente consultivo, o que muito nos preocupa. Seus integrantes são ilustres e certamente comprometidos com a segurança de funcionários, alunos, professores e Acervo. 

Entretanto, sendo um órgão meramente consultivo, quais serão as chances de que suas conclusões se concretizem em ações da Diretoria?

Louvamos a conclusão primeira de que o Acervo realmente corre riscos e de que ninguém tem informações suficientes sobre a real situação em que se encontra o edifício. Comprova-se que nossas preocupações não são infundadas.

Finalmente, esperamos, alguma providência será tomada em defesa do Acervo e dos funcionários e do público visitante. Ainda que a conclusão da Comissão incorra em mais demora na disponibilização do Acervo, melhor que a inércia e a inépcia que poderiam, eventualmente, terminar em destruição do Acervo.

Embora consideremos que a reunião não tenha abordado todos os itens de nossa pauta, sem dúvida houve progresso. Ademais, é necessário ponderar que se trata da primeira reunião. "Quando será a próxima", é uma pergunta pertinente.

Acompanharemos ativamente o progresso, e ofereceremos sugestões. Se houver inércia, recorreremos aos meios legítimos que estão ao nosso alcance.

Abaixo, reprodução integral do relatório publicado pelo representante discente:

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Estavam presentes na reunião da Comissão de Bibliotecas todos os seus membros. Iniciamos as discussões a partir do que já foi feito até agora. Até certo momento, sabia-se apenas que haveria quatro andares disponíveis para a biblioteca. Nesse sentido, resolveu-se abrir primeiramente a biblioteca circulante, cuja montagem começou por volta do dia 25 de fevereiro, que deveria ficar o mais próximo possível do andar térreo. A partir do espaço que havia disponível, decidiu-se montar as outras bibliotecas o mais o quanto antes e deixar suspensas as bibliotecas do DIN, DTB e DCO. Os planos também envolviam transferir as partes técnicas das bibliotecas para o anexo IV. Posteriormente conseguiu-se a desapropriação dos demais andares do prédio.

               A situação atual é:

1)      O térreo e o primeiro andar ainda estão ocupados pelo banco

2)      A biblioteca circulante está montada no segundo andar

3)      As caixas de livros estão empilhadas no terceiro andar, onde também estão montadas e empilhadas algumas prateleiras

4)      Estão montadas as bibliotecas do DES, DFD e DEF e seus respectivos periódicos no quarto andar

5)      Do quinto ao nono andares, a situação do prédio é precária e precisará de uma reforma séria

                Não se sabe quantas são as prateleiras, nem a metragem delas e do edifício, uma vez que ninguém tem acesso à planta que deve constar no processo de desapropriação. Ainda não há laudo dos bombeiros ou de engenheiro quanto a estrutura do prédio. Ambos devem ficar prontos essa semana, segundo informações da chefe da Biblioteca. Conseguimos a informação de que, inicialmente, havia um elevador funcionando no prédio, mas em um dia de tempestade, choveu dentro do elevador e ele deixou de funcionar.

                Sabe-se também que os funcionários Veralice, Jorge e Marcos estão cuidando para que uma equipe externa venha fazer a reforma dos quinto e sexto andares. Não se sabe quando ela começará, e reiterou-se a necessidade de não se gastar dinheiro público à toa no processo. Também não sabemos qual é a verba de que a faculdade dispõe para levar a cabo a reforma.

                Nesse sentido, a Comissão discutiu a melhor forma de conciliar três problemas: como reformar o anexo IV, como proteger o acervo e como garantir o acesso aos livros o mais rápido possível. Chegou-se a um consenso de que não há espaço para continuar a montagemConclui-se também que o dano ao acervo é inegável e que os livros estão correndo imenso perigo, na medida em que a reforma pode danificá-los. Basta que estoure um cano ou que se inicie um incêndio e perderemos milhares de obras. Conclui-se também que, de acordo com a atual situação, poderemos montar apenas mais a biblioteca de Processe e que, depois, não haverá como trabalhar no prédio sem a liberação dos quinto e sexto andares. Diante de todo o exposto, para resolver a questão, emergencial, a Comissão deverá fazer a seguinte sugestão à direção: das estantes enquanto os livros estiverem no terceiro andar do anexo IV. Não espaço no prédio para colocá-los em outro pavimento. 

1)      Todas as caixas de livros deverão voltar ao prédio histórico, às salas do segundo andar que ainda não estão ocupadas, até que se termine uma reforma séria do anexo IV

2)      Tentar-se-á garantir o acesso dos alunos ao acervo, mesmo que não seja diretamente

                 O intuito dessa recomendação é proteger o acervo, garantir uma reforma séria do anexo IV e tentar colocar os livros à disposição o quanto antes. Falamos, portanto, de segurança, acesso e reforma.

                Os próximos passos, discutidos ainda abertamente, da Comissão deverão ser:

1)      Reunião com todos os funcionários das bibliotecas
2)      Contato com arquiteto e engenheiro especializados em bibliotecas
3)      Sugestão de mudança de nome da Biblioteca
4)      Redistribuição do acervo seguindo critérios que não os departamentais
5)      Formulação de um projeto para o anexo IV