quinta-feira, 3 de junho de 2010

CQC mostra a condição do acervo da Faculdade de Direito da USP


Programa da Band vai à Faculdade de Direito da USP e mostra grande parte do problema  do maior acervo jurídico da América Latina.



CQC: http://www.youtube.com/watch?v=OjnQncu_l50 


Compare agora, caro leitor, com a reportagem do Jornal Nacional.


Jornal Nacional: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/polemica-paralisa-doacoes-de-ex-alunos-para-faculdade.html


Será que 1000 alunos paralisaram em 12 de maio de 2010 por motivo outro que não o dano irrecuperável ao acervo?

Por acaso, a Faculdade de DIREITO da USP pára sempre?

Ela invade prédios e destrói equipamentos para chamar atenção?

Ela impede o direito de ir e vir de quem deseja entrar na Cidade Universitária?

Ela entra em greve ou obriga quem não deseja entrar?

Para todas essas perguntas, a resposta é um estridente NÃO. Desde as Diretas-Já, a São Francisco não interrompia seu período de aulas. 


A SÃO FRANCISCO É UMA INSTITUIÇÃO SÉRIA. NÃO INTERROMPE SUAS ATIVIDADES PARA FAZER GREVE DE COPA DO MUNDO. ELA SE PREOCUPA COM O SABER.


O delicado assunto das salas divide opiniões, mas os grupos que defendem seus pontos de vista são legítimos na coerência de suas propostas. O Grupo Pró-Acervo prefere, no entanto, atuar sobre os livros, o agregador de opiniões, segundo Informe Eletrônico do Centro Acadêmico XI de Agosto (da pertinência de se levar adiante o tema das bibliotecas, 877 alunos votaram pelo sim e 4 pelo não; para se levar adiante o tema dos nomes das salas, por seu turno, houve,579, sim, e com 302, não).

Talvez interesse a outrem o brocardo "Divide et impera". A nós, perseverar com "trabalho, sangue, suor e lágrimas".

Usemos, para quem duvida da seriedade do que ocorre na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, com a devida vênia (sem usurpação), palavras ditas no ato de 12 de maio, naquela quarta-feira de heróis: "Temos orgulho de pertencer à maior universidade da América Latina. Mas do mesmo modo que a Faculdade de Direito respeita a Universidade de São Paulo, a Universidade de São Paulo DEVE respeitar a Faculdade de Direito".

De 1000 alunos no ato, uns diminuem para algumas centenas. 300 não venceram, mas foram uma muralha quase intransponível a Xerxes.