Programa da Band vai à Faculdade de Direito da USP e mostra grande parte do problema do maior acervo jurídico da América Latina.
CQC: http://www.youtube.com/watch?v=OjnQncu_l50
Compare agora, caro leitor, com a reportagem do Jornal Nacional.
Jornal Nacional: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/polemica-paralisa-doacoes-de-ex-alunos-para-faculdade.html
Será que 1000 alunos paralisaram em 12 de maio de 2010 por motivo outro que não o dano irrecuperável ao acervo?
Por acaso, a Faculdade de DIREITO da USP pára sempre?
Ela invade prédios e destrói equipamentos para chamar atenção?
Ela impede o direito de ir e vir de quem deseja entrar na Cidade Universitária?
Ela entra em greve ou obriga quem não deseja entrar?
Para todas essas perguntas, a resposta é um estridente NÃO. Desde as Diretas-Já, a São Francisco não interrompia seu período de aulas.
A SÃO FRANCISCO É UMA INSTITUIÇÃO SÉRIA. NÃO INTERROMPE SUAS ATIVIDADES PARA FAZER GREVE DE COPA DO MUNDO. ELA SE PREOCUPA COM O SABER.
O delicado assunto das salas divide opiniões, mas os grupos que defendem seus pontos de vista são legítimos na coerência de suas propostas. O Grupo Pró-Acervo prefere, no entanto, atuar sobre os livros, o agregador de opiniões, segundo Informe Eletrônico do Centro Acadêmico XI de Agosto (da pertinência de se levar adiante o tema das bibliotecas, 877 alunos votaram pelo sim e 4 pelo não; para se levar adiante o tema dos nomes das salas, por seu turno, houve,579, sim, e com 302, não).
Talvez interesse a outrem o brocardo "Divide et impera". A nós, perseverar com "trabalho, sangue, suor e lágrimas".
De 1000 alunos no ato, uns diminuem para algumas centenas. 300 não venceram, mas foram uma muralha quase intransponível a Xerxes.